Você sabia? Animais não são coisas! Entenda o que diz a lei

Introdução

Durante muito tempo, os animais eram tratados pela legislação como objetos, equiparados a bens móveis. Mas em 2019, o Senado aprovou o PLC 27/2018, uma mudança histórica no ordenamento jurídico brasileiro, reconhecendo os animais como seres sencientes, ou seja, dotados de sentimentos, natureza biológica e emocional, e capazes de sofrer.

Essa mudança representa um marco para a proteção animal e o Direito Ambiental, reforçando a responsabilidade da sociedade e do Estado em garantir bem-estar e respeito.

O que significa “seres sencientes”?

Animais sencientes são aqueles que sentem dor, prazer, medo, afeto e sofrimento.
Com o reconhecimento legal, eles deixam de ser considerados apenas objetos e passam a ter tutela especial dentro do Direito.

Impactos da lei no dia a dia

A aprovação do PLC 27/2018 fortalece a luta contra os maus-tratos e a exploração animal. Veja alguns reflexos práticos:

  • Proteção jurídica reforçada: atos de crueldade podem gerar penalizações mais severas.
  • Responsabilidade dos tutores: aumenta a obrigação de garantir alimentação, saúde e bem-estar.
  • Avanço cultural e social: o Brasil se aproxima das legislações mais modernas de proteção animal no mundo.

Por que essa mudança é importante?

A visão de que o animal não é coisa contribui para:

  • Conscientização social sobre os direitos dos animais.
  • Educação ambiental e incentivo a práticas sustentáveis.
  • Maior efetividade da legislação contra crimes de maus-tratos.

Conclusão

O reconhecimento dos animais como seres sencientes é um grande passo para a construção de uma sociedade mais justa e consciente. A mudança jurídica não é apenas simbólica: ela fortalece a proteção animal e incentiva práticas mais responsáveis em relação a nossos companheiros de vida.


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