Você Sabia? Consultórios Devem Garantir Segurança às Mulheres por Lei! Conheça Seus Direitos

A segurança e o respeito às mulheres em ambientes médicos agora contam com reforço legal. Desde a publicação da Lei nº 14.737/2023, toda mulher tem o direito de ser acompanhada durante consultas, exames e procedimentos médicos, inclusive ginecológicos, sem necessidade de notificação prévia. Essa é uma conquista significativa para promover dignidade, proteção e liberdade de escolha nos atendimentos de saúde.

O que diz a Lei 14.737/2023?

A nova legislação determina que:

  • A mulher pode estar acompanhada por pessoa de sua escolha em qualquer procedimento de saúde, inclusive na rede privada.
  • Não é necessário avisar com antecedência que haverá acompanhante.
  • A regra vale para consultas, exames clínicos e procedimentos realizados em estabelecimentos públicos ou privados.

Essa medida foi criada para garantir mais segurança e conforto às mulheres, prevenindo situações de constrangimento, abusos ou violência nos atendimentos.

Por que esse direito é tão importante?

Infelizmente, casos de violência obstétrica e abuso durante procedimentos médicos não são raros. Com o respaldo da nova lei:

  • A mulher tem mais autonomia sobre como quer ser atendida.
  • Estimula-se um ambiente mais humanizado e respeitoso nos serviços de saúde.
  • Promove-se a prevenção de condutas abusivas e fortalece a relação médico-paciente.

O que fazer se o direito for negado?

Se uma clínica, hospital ou consultório impedir a presença de acompanhante, a mulher pode:

  • Registrar reclamação na ouvidoria da instituição de saúde.
  • Notificar o Conselho Regional de Medicina (CRM) e/ou órgãos de defesa do consumidor.
  • Levar o caso ao Ministério Público ou Defensoria Pública, dependendo da gravidade da violação.

Conclusão

A Lei 14.737/2023 é um marco na proteção à dignidade da mulher nos atendimentos de saúde. Seja em um simples exame ou em uma consulta delicada, ela tem o direito de escolher estar acompanhada — e isso deve ser respeitado.

📢 Compartilhe este conteúdo! Muitas mulheres ainda desconhecem esse direito fundamental.


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